sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Entre as garras do Corvo.
Em um deserto cansado de tanto andar meu cantil tinha vazado toda água,numa miragem uma vaca leiteira me dizia: não poso produzir leite.a unica coisa é pular a lua.preciso sair daqui;como se estivesse preso ao capô de um caminhão amarelo.Como se me enchesse de fertilizante e óleo queimado.Sou empurrado ao precipício por uma pedra suicida.Preciso encontrar um jeito de pular a lua...então lá em baixo no precipício uma salsa ardente me disse: você embora já tivesse tido princípio ...eles os esqueceu mesmo dentre eles vive como cachorro...há Mefibosete... Mefibosete...de um filho rico de rebeldia.Pois desde que o gato tocou violino a vaca esta pulando.O Prato e a colher foram expulsos da mesa e fugiram para os bancos de areia.Paredes de Pedras não são tão ruins,só podemos subir sussurrei...dando um salto no escuro.Em sentido vertical comecei a galopar por entre as pedras daquele paredão salutar. A unica coisa a fazer é pular a lua....sim pular a lua.
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