domingo, 21 de fevereiro de 2010

Varanasi:

O dia se consome e vira noite; consumindo minha carne. Na noite eu me deparo com faíscas de sóis. É o fim do fogo, a poeira dos ossos de minha carne. Na noite vejo a verdade oculta na clara mentira do dia a hipocrisia que permeia abaixo das nuvens dos humanos como numa renda que comoda sua besta assentada vomitando como que ruminando  aos seus olhos.Oxalá, olhos bem fechados, dentes brancos e sorrisos a seus pés como lama de negrume que derrama sua sede de pedrinhas de areia que caem dentre seus lábios criando cobras para serem picadas no seu amanha de fogo azul.Apos cremar sua insensatez procura nas cinzas as joias de sua dissimulação.